1. Alergia alimentar:
O que é: É uma alergia que é determinada por algumas substâncias presente em
alimentos.
O que acontece: de ferimentos decorrentes das unhas no ato de
se coçar sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com
risco de óbito.
Por que isso acontece: É decorrente das substancias
agregadas, tais como: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas
usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns
bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações
alérgicas.
Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira,
vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.
Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade
duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção
dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que
retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de
prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma
bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais.
Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem
orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades
nutricionais do bicho.
2. Erlichiose (doença do carrapato):
O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de
bactérias do gêneroerlichia.
Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e
transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.
O que acontece: entre os problemas desencadeados estão
anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações
neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode
levar o animal à morte.
Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas,
que evitam a infestação por carrapatos.
Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são
febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia
e dificuldade de respirar.
Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou
de DNA.
Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em
que se descobriu a doença.
3. Insuficiência renal:
O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção
de ureia e creatinina - dois compostos tóxicos - no sangue e, em compensação, e
na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.
Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o
envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência
renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.
O que acontece: o agravamento da doença pode provocar
infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que
leva à cegueira.
Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins
e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa,
doberman, beagle e sharpei.
Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente,
passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e
diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.
Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames
laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de
radiografias especiais.
Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta
apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com
fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a
recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de
controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito
específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia
convencional com fluidoterapia não surte efeito.
4. Obesidade:
O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço
energético do animal.
Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o
aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas
ao problema do que outras.
Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas
articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
O que acontece: animais gorduchos são sérios
candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas
substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos
olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais
propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de
atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos
de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos
cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração
diária a ser ingerida marcada na embalagem.
Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do
corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete),
falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a
idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada,
controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com
passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a
quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem
Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do
animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima,
apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode
indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito final ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.
Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional,
exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e
acompanhamento veterinário.
5. Otite:
O que é: é a popular inflamação de ouvido.
Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou
seborreica.
O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se
agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males
capazes de matar.
Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com
a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem
com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.
Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o
coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou
enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e
latente.
Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma
otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E,
em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.
Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das
otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a
otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou
seborreica.
6. Depressão:
O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no
cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito
parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos
sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.
Por que isso acontece: o bicho passa a recusar
brincadeiras e ate mesmo a sua comida, muda drasticamente de comportamento e
fica arredio.
Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por
trás do quadro depressivo.
Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela
mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com
feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por
essa compulsão.
Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio
contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da
atividade física - como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar
no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua
ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação.
Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.